De acordo com os resultados provisórios do Censos 2021, houve um agravamento do envelhecimento da população portuguesa, dado o aumento expressivo da população idosa e a diminuição da população jovem, existindo atualmente 182 idosos por cada 100 jovens (INE, 2021). Já em 2017, o INE fez uma projeção que prevê a duplicação da população idosa em 2080, ou seja, 317 idosos para 100 jovens.
O aumento da população idosa está associado a um aumento da incidência de demência e outras doenças neurodegenerativas. À medida que envelhecemos as nossas funções cognitivas sofrem um declínio, que se pode dever ao envelhecimento relacionado com a idade, ou ao surgimento de patologia neurológica.
A Doença de Alzheimer (DA) é a causa mais comum de demência, representando 60 a 80% dos casos. Em 2050 o número de pessoas com 65 anos ou mais com Alzheimer está projetado para alcançar os 13,8 milhões.
Estes dados fazem com que as doenças neurodegenerativas, e em particular a Doença de Alzheimer, constituam um dos principais desafios globais de saúde.
O diagnóstico precoce tem por isso vários benefícios tanto para os pacientes como para as suas famílias:
- mais tempo para modificar fatores de risco, o que pode atrasar ainda mais o declínio cognitivo
- permite mais tempo para todos os envolvidos ajustarem e planearem o futuro enquanto o paciente ainda pode envolver-se ativamente
- permite o acesso ideal a aconselhamento, a apoios financeiros e a tratamentos disponíveis.
Apesar da carga da doença para pacientes e familiares/cuidadores, as opções terapêuticas são limitadas. Atualmente, não existem fármacos modificadores da doença e que aliviem os sintomas, portanto, a necessidade de terapias não farmacológicas que possam modificar a progressão da doença, tornou-se numa prioridade principalmente nos estágios iniciais da doença.
Considerando, que o nosso sistema nervoso depende da atividade elétrica para processar a informação, os avanços no estudo da atividade elétrica cerebral têm modificado a nossa capacidade para investigar e tratar as patologias do sistema nervoso.

A Estimulação Magnética Transcraniana (em inglês, TMS) e a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (em inglês, tdcs), as duas tecnologias de estimulação cerebral não invasiva mais populares, usam campos elétricos gerados de forma não invasiva no cérebro para aumentar de forma duradoura a excitabilidade/atividade cortical das principais regiões cerebrais que contribuem para processos cognitivos relevantes, alterando assim, a plasticidades nas regiões do cérebro que estão a ser estimuladas.
Particularmente , a estimulação electrica transcraniana parece melhorar a função cognitiva na Doença de Alzheimer. Uma recente revisão e meta-análise revelou efeitos e impactos positivos significativos na cognição geral e da disfunção de memória em pacientes com DA.
Na NeuroVida privilegiamos a combinação da estimulação cerebral não invasiva com o treino cognitivo computorizado com o objetivo de aliar duas ferramentas para a diminuição da progressão do declínio cognitivo e na melhoria da cognição global e de funções cognitivas específicas, e por isso criamos Programa Psicotrend.
Este programa é especializado no combate ao declínio cognitivo que combina treino cognitivo computorizado realizado através de um programa estruturado e personalizado com tecnologia inovadora e com comprovada evidência científica na promoção/manutenção das capacidades cognitivas, com a estimulação elétrica transcraniana.
Se quiser saber mais sobre o tratamento, pode visitar o website do programa Psicotrend ou enviar-nos as suas perguntas utilizando o formulário abaixo.