Apesar das primeiras investigações clínicas com Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) terem incidido apenas na Depressão, nos últimos anos centenas de estudos foram conduzidos, demonstrando a eficácia da EMT no tratamento de uma ampla gama de perturbações psiquiátricas – incluindo as perturbações de ansiedade.
Em 2008, num estudo preliminar com 10 doentes com Ansiedade Generalizada, tratados com EMT de baixa frequência, demonstrou-se que o tratamento foi benéfico em todos os pacientes, e 6 deles (60%) alcançaram a remissão.
Entre 2010 e 2015, vários estudos abordaram o problema, mas só há 3 anos, num estudo controlado por placebo, foi demonstrada de forma consistente a eficácia da EMT no tratamento da ansiedade. Este estudo reportou que a EMT melhora a actividade cerebral do córtex pré-frontal – uma mudança que se mostrou correlacionada à melhoria dos sintomas, e que confirma o efeito da EMT.
No corrente ano de 2019, duas revisões sistemáticas forneceram mais evidências de que tanto a estimulação excitatória do córtex pré-frontal esquerdo, como a estimulação inibitória do córtex pré-frontal direito, pode reduzir a gravidade da ansiedade.
Há algum efeito colateral da EMT?
A EMT é um procedimento muito seguro, consideravelmente menos invasivo do que a maioria dos outros procedimentos de estimulação cerebral. Geralmente, a EMT é muito bem tolerada. No entanto, como qualquer outro tratamento, podem existir alguns efeitos colaterais. Dor de cabeça leve ou desconforto no local do tratamento é o efeito mais comum, contudo, facilmente resolvido com o uso de analgésicos de venda livre.
Outro efeito colateral é a possibilidade de ocorrer uma convulsão, no entanto, isso acontece em apenas 0,01% dos pacientes, ou seja, 1 em cada 10 mil. Estas convulsões são leves, raras, de curta duração, e os pacientes recuperam-se rapidamente, sem consequências negativas duradouras. Deve-se ter em mente que mesmo os medicamentos psiquiátricos usuais aumentam o risco de convulsões.
Precauções especiais
Apesar da sua natureza segura, a EMT não deve ser usada em pacientes com dispositivos metálicos implantados, como bobinas, stents ou clipes de aneurisma, ou placas de metal no crânio. Também devem ser tomadas precauções especiais em casos de pacientes com implantes, como pacemaker e cardioversores desfibriladores implantáveis, etc.
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