Artigo de opinião: O papel do cuidador na recuperação do doente com AVC – Parte 1

Actualmente, o acidente vascular cerebral (AVC) é considerado uma das principais causas de incapacidade funcional em todo o mundo. Vários estudos têm procurado reforçar o papel do cuidador como determinante no prognóstico funcional no doente com incapacidade.

O planeamento da alta hospitalar constitui mais do que uma simples transferência do utente do hospital para outra instituição ou domicílio. O cuidador, pessoa não remunerada, familiar ou amiga, que se assume como principal responsável pela assistência e prestação de cuidados à pessoa dependente, assume parte integrante e importante no plano de tratamento instituído.

A deficiência/incapacidade é uma condição que requer períodos longos de supervisão, observação e cuidado. A longo prazo, a pessoa incapacitada, frequentemente depende dos membros da família para:

  • Cuidado físico
  • Contactos sociais
  • Apoio emocional
  • Ajuda financeira

O grau de recuperação pode depender da habilidade familiar em oferecer apoio ao portador dessa deficiência. É fundamental que os profissionais de saúde sejam capazes de integrar o cuidador como elemento reabilitador destes doentes,  uma vez que assumem cada vez mais um papel crucial na reestruturação e reintegração do paciente na sociedade.

Dr. João Paulo Branco, Fisiatra

Sobre o Autor

A NeuroVida é uma instituição médica de neurologia e neurociências, pioneira em Portugal, que presta atenção integrada e interdisciplinar de cuidados a doentes do foro neurológico e neuropsiquiátrico. 

A clínica conta com uma equipa de especialistas em diversas áreas interdisciplinares liderada pelo Dr. Lázaro Álvarez, neurologista e neurocientista com mais de 30 anos de experiência.

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