Recentemente, escrevemos sobre o potencial da estimulação magnética transcraniana no alívio dos sintomas da Perturbação de Pós-Stress Traumático (PTSD). Hoje, gostaríamos de ampliar mais um pouco a informação sobre os benefícios deste método.
O psiquiatra, neurocientista e investigador Amit Etkin, membro do Instituto de Neurociências de Stanford (EUA), publicou um estudo, juntamente com 41 colegas de 20 instituições académicas e científicas, no qual se investigaram diferenças entre indivíduos com PTSD, nomeadamente nas dificuldades de processamento de informação.
Reparar anomalia na conectividade do cérebro pode trazer benefícios
Através de estudos de neuroimagem (ressonância magnética funcional) e provas de memória verbal, foi possível observar que um subgrupo de pacientes com PTSD revelava uma anomalia na conectividade da rede de atenção ventral (um sistema que é “activado” quando se apresenta um estímulo inesperado e potencialmente importante, como por exemplo, chamas a aparecer por baixo de uma porta).
Esta investigação mostrou que este subgrupo de pacientes não diferia dos restantes ao nível da gravidade dos sintomas, mas sim numa resposta inapropriada à psicoterapia. Ou seja, apesar da psicoterapia ser o método mais eficaz para tratar esta perturbação, este subgrupo de pacientes não respondia positivamente.
Desta forma, os investigadores decidiram combinar estimulação magnética transcraniana (EMT) e electroencefalograma, para identificar o local da anomalia e intervir nas alterações dos fluxos de sinais desta rede. Assim, uma técnica que já mostrava resultados encorajadores (a EMT), pode ver o seu potencial terapêutico aumentado, pois este novo conhecimento possibilita definir um melhor alvo para futuras abordagens terapêuticas, principalmente para pacientes que não respondem à psicoterapia.
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Estimulação cerebral não-invasiva
https://www.facebook.com/watch/?v=842000442816899
Fonte: https://stm.sciencemag.org/content/11/486/eaal3236