De acordo com um novo estudo do Northwestern Medicine, em Chicago, pela primeira vez os cientistas foram capazes de modular a forma como os centros de memória do cérebro formam novas memórias.
Este estudo aprofunda a nossa compreensão actual de como a memória é organizada no cérebro e, embora ainda seja necessário um desenvolvimento substancial, pode trazer esperança a pessoas que sofrem de problemas de memória, causados por envelhecimento, doenças ou danos cerebrais.
Os autores do estudo usaram a ressonância magnética para medir a actividade cerebral dos pacientes enquanto realizavam tarefas de memória, depois de receberem tratamento por Estimulação Magnética Transcraniana. O que se observou foi um aumento dramático do nível de excitabilidade da rede cerebral responsável pela memória episódica.
Ao usar a estimulação cerebral não-invasiva para aumentar a excitabilidade dessa rede cerebral específica, foi potenciado (e aumentado) o papel natural da rede, de forma a ter sucesso na formação de memórias.
Investigações anteriores destes mesmos cientistas, já haviam demonstrado que é possível melhorar a memória através da estimulação cerebral não-invasiva, no entanto, este estudo é inovador porque conseguiu identificar com sucesso como é que o cérebro mudou – o nível de excitabilidade aumentou – para conseguir melhorar a memória.
Avanços como este são essenciais para o desenvolvimento de novos e mais eficazes tratamentos. Na NeuroVida estamos atentos às mais recentes investigações de forma a também melhorar a nossa prática e proporcionar os tratamentos mais benéficos aos nossos utentes.