Dados de um estudo realizado no Cognition and Brain Disorders Center do Hospital Universitário de Hangzhou revelam que 90% dos pacientes param de fumar após o tratamento por Estimulação Magnética Transcraniana.
O hábito de fumar produz alterações na função cerebral, especificamente no córtex pré-frontal e no sistema límbico mesocortical. O estudo conduzido pelo Hospital Hangzhou avaliou a possibilidade de modular a actividade frontal do cérebro usando a Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva (EMTr), com o fim aumentar as taxas de cessação do tabagismo. Segundo o Dr. Lázaro Álvarez, director da Clínica NeuroVida, este estudo “demonstra que 90% dos participantes abandonaram o hábito de fumar, e as ressonâncias magnéticas funcionais feitas após o tratamento revelam uma normalização na actividade frontal”.
Parar de fumar é difícil devido à alteração das funções cerebrais
“Uma abordagem potencialmente eficaz para tratar a dependência de nicotina é reverter a actividade neuronal alterada no cérebro dos fumadores. Para isso podemos usar a EMTr, uma ferramenta não invasiva”, afirma o Dr. Lázaro Álvarez. “Agindo em determinadas áreas do cérebro, a estimulação permite aumentar a capacidade de inibir o impulso para fumar e, ao mesmo tempo, reduzir a necessidade urgente de fumar”.
Conheça as vantagens da Estimulação Magnética Transcraniana
Além de um alto índice de eficácia, as vantagens deste tratamento são várias:
- Procedimento não-invasivo, indolor e seguro
- Realizado em ambulatório
- Média de 10 sessões (no entanto, é necessário avaliar cada caso)
- Poucos efeitos colaterais (no máximo, uma dor de cabeça leve e temporária, que se resolve com analgésicos)
Saiba mais sobre este método no seguinte artigo: https://blog.neurovida.pt/2018/08/17/cessacao-tabagica-conheca-uma-nova-opcao-para-o-ajudar-a-deixar-de-fumar/
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