Há evidências crescentes do benefício terapêutico da aplicação de terapias complementares à medicação e cirurgia na Doença de Parkinson, tal como a utilidade de um tratamento de reabilitação intensivo e multidisciplinar (ler artigo) para melhorar a qualidade de vida a curto e médio prazo.
O programa de intervenção na Doença de Parkinson da Clínica NeuroVida é um programa abrangente e multidisciplinar, que tem como objectivo implementar um plano de intervenção individual, elaborado tendo em conta as características de cada paciente, e que consiste em:
- Fisioterapia: melhorar o equilíbrio (ler artigo), postura e marcha (ver vídeo), reduzir bloqueios, congelamentos e quedas, e potenciar autonomia em transferências e deslocações
- Terapia Ocupacional: treino das habilidades manipulativas e de actividades da vida diária (ler artigo)
- Terapia de Fala: para disartria hipocinética, hipofonia, distúrbios da fluência da fala e disfagia
- Treino cognitivo: para intervir no défice cognitivo ligeiro, disfunção executiva ou mnésica (ler artigo)
- Psicologia e Psiquiatria: para intervir no controlo de impulsos, compulsões, humor deprimido, ansiedade generalizada e insónia)
Também as tecnologias de estimulação cerebral não-invasiva (EMT ou ETCC), utilizadas como complemento das restantes estratégias terapêuticas, pode potenciar a eficácia do programa. Consistem num método seguro e indolor que estimula a actividade cerebral, facilitando:
- A aprendizagem motora e/ou de funções executivas
- O controlo de sintomas refratários (bloqueios de marcha e a disfagia severa)
- O tratamento de sintomatologia depressiva e dor central
A nossa equipa técnica, especializada e experiente, garante o máximo rigor e segurança na prestação dos serviços, segundo os critérios estabelecidos por uma avaliação prévia do doente, garantido assim a satisfação dos objectivos e expectativas de recuperação.
O nosso programa é projectado para pacientes com doença de estágio intermédio ou avançado (Hoenh e Yarh 2, 3 ou 4), com complicações motoras, ou não motoras, que limitam o desempenho funcional, a autonomia e a qualidade de vida dos pacientes e das suas famílias.